O sol, cansado, beija o horizonte
As aves, sem pressa, procuram seus ninhos
Ovelhas, assustadas, descem os montes
Meu peito, arfando, espera teu carinho
Mas só ouço um pranto recorrente
Que não deixa a cansada alma dormir
Procuro a razão, causa aparente
Desta dor que insiste em me afligir
O sol se foi; bela tarde é já finda
As aves repousam em segura senda
Ovelhas tranquilas dormem nos currais
Meu peito em pranto permanece ainda
Porém agora tenho nos olhos venda
A noite avisando: sofro um dia mais
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